30 de mar. de 2011

Ateus são mais inteligentes do que religiosos.

                                                                                                                                  Fonte: Revista Época


É o que afirma Richard Lynn, professor emérito e chefe do Departamento de Psicologia da Universidade do Ulster na Irlanda do Norte. Ph.D. pela Universidade de Cambridge, é um dos maiores especialistas em estudos de inteligência em raças e gêneros.

Graças ao seu campo “minado” de estudos, ele provoca com suas descobertas os mais variados ataques, mas ele entende muito bem qual é a sua posição. “Faz parte do ofício de um cientista revelar o que as pessoas não estão prontas para receber”, afirma. O que nos leva diretamente a Bertrand Shaw quando este afirma que as grandes verdades começam como grandes blasfêmias. E Richard Lynn nos apresenta uma, e uma das grandes: Os mais inteligentes são mais propensos a questionar dogmas religiosos. Em geral, o nível de educação também é maior entre as pessoas de Q.I. maior. Se a pessoa tem uma educação melhor, ela possui acesso a teorias alternativas da criação do mundo. Por isso, um Q.I. alto leva à falta de religiosidade. O estudo publicado reune dados de diversas pesquisas (o que se chama de “meta-pesquisa”, o que lhe confere maior peso e credibilidade pois não parte de uma única fonte) e é o mais completo sobre o assunto.

A média da população dos Estados Unidos, por exemplo, tem Q.I. 98, alto para o padrão mundial, e mesmo assim, 90% da população acredita em uma divindade. Essa exceção porém é explicada por Lynn devido ao grande fluxo de imigrantes de países católicos, como o México, que ajuda a manter índices altos de religiosidade na população. Tiradas as ondas migratórias, o país teria um índice muito maior de ateus, parecido com os encontrados na Inglaterra (41,55%) e Alemanha (42%).

Cuba é outro país que à primeira vista seria uma exceção, pois, baseado em sua porcentagm de ateus (40%), o Q.I. da população (85) deveria ser maior que o americano. No entanto, houve muita propaganda contra a crença religiosa. Lá em Cuba não teria se chegado ao ateísmo pela inteligência. A população não chegou a se atéia pois questionou a religião. Foi uma imposição governamental.

O Brasil segue a lógica descrita pela pesquisa de Lynn: Possui um porcentual muito baixo de ateus (1%) e Q.I. mediano (87). É um país miscigenado e sofreu forte influência do catolicismo de Portugal e das crenças vindas com os negros da África.

Lynn conclui que a religião é um instinto. O homem primitivo possuía uma crença religiosa (ainda que com outros discursos e personificações) e por uma série de fatores, se manteve até hoje. Mas, acredita ele: “Somos capazes de superar isso com a razão”.

Fonte: Revista Época

4 comentários:

  1. Penso que o fanatismo religioso seja o problema,e não a religião!Acho que a pessoa pode acreditar em Deus,mas sem fanatismos e radicalismos!Isso é que é ser inteligente!

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  2. Sim,nesse ponto também concordo.A pesquisa apenas comparou ateus com pessoas religiosas,porém,as pessoas que acreditam e algum deus mas que não seguem uma religião específica não foram incluídas na pesquisa.Pelo menos no meu ponto de vista,mesmo os que acreditam em alguma divindade,mas que questionam os sistemas religiosos possuem um padrão de questionamento social semelhante a um indivíduo ateu,observação que também não foi contemplada na pesquisa.vlw!

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  3. concordo em parte. acho que denominar uma força suprema de Deus é balela. Somente no fim de nossa jornada saberemos quem rege este mundo. não podemos e muito menos devemos seguir livro escritos por grupos restritos da antiguidade. sem restrições todos os livros sagrados de todas as religiões são uma fraude e uma afronta a inteligência humana.

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