5 de ago. de 2010

ROMÂNTICO...

O QUE HÁ COM O MUNDO?

Supernovas observadas do espaço fornecem pistas para a natureza da energia escura

Um conjunto único de 11 supernovas
supernova
Uma supernova é a explosão de uma estrela no final da sua vida. As explosões de supernova são de tal forma violentas e luminosas que o seu brilho pode ultrapassar o brilho de uma galáxia inteira. Existem dois tipos principais de supernova: as supernovas Tipo Ia, que resultam da explosão duma estrela anã branca que, no seio de um sistema binário, rouba matéria da estrela companheira até a sua massa atingir o limite de Chandrasekhar e então colapsa; e as supernovas Tipo II, que resultam da explosão de uma estrela isolada de massa elevada (com massa superior a cerca de 4 vezes a massa do Sol) que esgotou o seu combustível nuclear e expeliu as suas camadas externas, restando apenas um objecto compacto (uma estrela de neutrões ou um buraco negro).
distantes do tipo Ia estudadas com o Telescópio Espacial Hubble(NASA
National Aeronautics and Space Administration (NASA)
Entidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
/ESA
European Space Agency (ESA)
A Agência Espacial Europeia foi fundada em 1975 e actualmente conta com 15 países membros, incluindo Portugal.
) trás uma nova luz para a compreensão da natureza da energia escura, segundo os últimos estudos realizados pelo Supernova Cosmology Project (SCP) - uma colaboração internacional de investigadores dos EUA, Suécia, França, Reino Unido, Chile, Japão e Espanha.

As supernovas do tipo Iaestão entre as melhores velas padrão da astronomia. São tão semelhantes que o seu brilho
brilho
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
proporciona uma escala fiável para as suas distâncias, e tão brilhantes que são visíveis a milhares de milhões de anos-luzde distância.

Este novo estudo reforça a descoberta pelo SCP em 1998 de que a expansão do Universo está a acelerar devido a uma misteriosa energia que banha todo o espaço. Esse resultado era baseado em cerca de 40 supernovas do tipo Ia. De um modo independente, uma equipa rival, a High-Z Supernova Search Team, anunciou resultados semelhantes baseados num outro conjunto de 14 supernovas.

Como o Hubble não é afectado pela atmosfera terrestre
atmosfera terrestre
A atmosfera terrestre é composta por um conjunto de camadas gasosas que envolvem a Terra. Estas camadas são designadas por Troposfera (da superfície da Terra até cerca de 10 km de altitude), Estratosfera (10 - 50 km), Mesosfera (50 - 100 km), Termosfera (100 - 400 km) e Exosfera (acima dos 400 km).
, as suas imagens de supernovas são muito mais definidas e intensas do que as que se podem obter com telescópios situados na Terra. Os dados do Hubble também permitem avaliar o efeito da poeira existente nas galáxias
galáxia
Um vasto conjunto de estrelas, nebulosas, gás e poeira interestelar gravitacionalmente ligados. As galáxias classificam-se em três categorias principais: espirais, elípticas e irregulares.
anfitriãs sobre o brilho das supernovas. Com efeito, a poeira absorve e dispersa a luz, mas também torna as cores mais vermelhas, tal como a poeira na nossa atmosferatorna o Sol
Sol
O Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
menos brilhante e mais vermelho quando se põe. Os dados obtidos do espaço não revelaram nenhum avermelhamento
avermelhamento
O avermelhamento da radiação deve-se ao facto da luz, ao atravessar um meio, dispersar mais fortemente nos comprimentos de onda menores (azul) do que nos maiores (vermelho). Como consequência, a luz parece avermelhada. Este fenómeno ocorre, por exemplo, na atmosfera terrestre, ou no meio interestelar.
anómalo, o que indica que o efeito da poeira não está a afectar os resultados.

Energia escura é o termo que se utiliza para descrever a misteriosa gravidade repulsiva que leva o Universo a expandir-se cada vez mais rapidamente. Os novos dados proporcionam estimativas muito mais precisas das densidades relativas de matéria e de energia escura existentes no Universo: 25% da composição do Universo consiste em matéria de todos os tipos e 75% é energia escura. Os dados fornecem ainda uma medida da pressão que a energia escura exerce na expansão do Universo por unidade de densidade.

De entre as numerosas maneiras de tentar explicar a energia escura, algumas são consistentes com as novas medições - incluindo a constante cosmológica originalmente proposta por A. Einstein
Albert Einstein
(1879-1955). Albert Einstein nasceu em Ulm, na Alemanha. Como físico teórico, revolucionou a nossa compreensão do Universo. A sua contribuição para o avanço da Física Moderna foi única. Doutorou-se em 1905 pela Universidade de Zurique (Suíça), no mesmo ano em que interpretou o efeito fotoeléctrico, o movimento browniano, e lançou a Teoria da Relatividade Restrita. Publicou em 1916 a sua Teoria da Relatividade Geral e foi galardoado com o Prémio Nobel da Física em 1921.
- mas outras são eliminadas, incluindo algumas teorias de Quintessência.

O presente estudo indica a direcção que a próxima geração de estudos de supernovas terá. No futuro, o satélite SNAP (SuperNova/Acceleration Probe) descobrirá milhares de supernovas do tipo Ia e medirá os seus espectros e curvas de luz desde os primeiros momentos até ao seu desvanecimento. É possível que a melhor teoria da energia escura seja identificada pouco após o início da operação do SNAP, abrindo um mundo de nova Física.

Fonte da notícia: http://www.lbl.gov/Science-Articles/Archive/Phys-HST-supernovae.html

1 de ago. de 2010

Retrospecto de um clássico de verdade.

 Para aqueles que torcem para times pequenos vai alguns números do que se pode chamar de um clássico do futebol brasileiro.Se você tem afinidades com Olaria,Sendas,Cabofriense e outros mais,leia atentamente e entenda por que Vasco X Flamengo é clássico.

Confira o retrospecto de Flamengo e Vasco no clássico em Campeonatos Brasileiros:
 
Jogos: 42
Empates: 12
Vitórias do Flamengo: 15
Vitórias do Vasco: 15
Gols do Flamengo: 52
Gols do Vasco: 53


Confira o retrospecto de Flamengo e Vasco no clássico nos últimos 30 anos:
 
Jogos: 126
Empates: 30
Vitórias do Flamengo: 48
Vitórias do Vasco: 48
Gols do Flamengo: 142
Gols do Vasco: 142

vlw!!!